Bitrust, custodiante digital da holding 2TM, inicia sua operação

Companhia será a primeira do setor no Brasil, aproximando os investidores institucionais dos ativos digitais

São Paulo, janeiro de 2022 – Em uma ação para aproximar o investidor institucional dos ativos digitais, a 2TM, holding que controla o Mercado Bitcoin, anuncia o início das operações da Bitrust, custodiante digital qualificada. A empresa irá custodiar, em um primeiro momento, Bitcoins, e estenderá o serviço para outras criptomoedas no primeiro trimestre de 2022. A Bitrust passa a oferecer a infraestrutura tecnológica para o  investidor armazenar e ter  acesso ao seu portfólio em um ambiente de blockchain, com rigorosos procedimentos de segurança. 

Para garantir a confiabilidade das operações, os criptoativos ficam guardados em equipamentos chamados HSM, instalados em data centers no mínimo nível tier 3, com acesso controlado por biometria e monitoramento ininterrupto. As operações envolvem diversas camadas de proteção, como duplo fator de autenticação para se logar no portal e a aprovação de todas as requisições de retirada por pelo menos dois usuários do cliente – com uma das assinaturas usando ICP-Brasil, por conta da inteligência de validação lógica semântica de cada transação. Além disso, existem mecanismos de segurança que são executados pelo time operacional diretamente com o cliente. 

Nenhuma das chaves privadas que dão acesso aos criptoativos fica armazenada em cloud, uma vez que toda a infraestrutura que envolve o gerenciamento de chaves é on premise (o servidor é instalado em estrutura contratada pela própria empresa),  com ambientes de produção e de contingência idênticos e funcionais e com dispersão geográfica. Isso assegura que os criptoativos sejam guardados de modo completamente offline e protegido de hackers. 

 “A atividade de uma custódia qualificada para esses ativos é fundamental para garantir elementos importantes na segurança da operação como a titularidade, a existência, o lastro e a segregação. Apesar de ser já consolidada em mercados mais desenvolvidos, no Brasil, quem acaba atendendo essa demanda ainda são as exchanges, que não foram criadas apenas com esse objetivo”, explicou a Head de Desenvolvimento de Negócios da Bitrust, Paloma Sevilha. 

Segundo ela, a custodiante inicia suas operações com um padrão internacional de segurança da informação e privacidade de dados, uma vez que está em processo de certificação SOC (System and Organization Controls) por uma big four, que é uma espécie de exame dos controles de segurança de dados de uma empresa.

Paloma conta que a Bitrust dispõe de ferramentas que permitem rastrear atividades com risco e transações fora do normal, bem como a detecção de carteiras que estejam sob sanções e restrições. Dessa forma,  o papel do custodiante digital é fundamental para o crescimento da economia digital. 

Para iniciar as operações, a custodiante foi atrás de parceiros com conhecimento do mercado para dar suporte ao dia a dia do negócio. Um deles é a Kryptus, multinacional brasileira de tecnologia de cibersegurança e criptografia, que assumiu o papel de garantir a segurança e a transparência da Bitrust. Para isso, a Bitrust está utilizando uma engenharia de hardware robusta e tem implementado controles de governança adicionais para assegurar a máxima proteção do ambiente de custódia de criptoativos.

“Nossa proposta é ser um prestador de serviço que traz as melhores práticas para o mercado de criptoativos. Nosso cliente tem que se sentir seguro na hora da custódia. Por isso, estamos investindo para mitigar todos os riscos, inclusive de acesso feito por hackers, engenharia social ou uma operação ligada à lavagem de dinheiro”, diz.